BAIXA ESTATURA DEVE SER ACOMPANHADA PRECOCEMENTE

OBESIDADE

16 de novembro de 2010

ENDOCRINOLOGIA – NEUROENDOCRINOLOGIA: GORDURA VISCERAL -

ESTÁ DEFINIDO QUE A DISTRIBUIÇÃO DA GORDURA E NÃO A QUANTIDADE TOTAL DE GORDURA É O FATOR DETERMINANTE DE RISCO CARDIOVASCULAR E DISTÚRBIOS METABÓLICOS EM INDIVÍDUOS COM SOBREPESO ( OBESIDADE, OBESIDADE INTRATORÁCICA, ABDOMINAL, INTRA-ABDOMINAL, VISCERAL, CENTRAL).

Já está bem claro que, o risco do desenvolvimento de problema cardiovascular , ocorre em indivíduos com sobrepeso (sobrepeso, obesidade, obesidade intratorácica, abdominal, intra-abdominal, visceral, central) devido à distribuição da gordura e não à quantidade de gordura, no entanto, não se sabe se deve-se levar em conta o mesmo para os indivíduos severamente obesosO objetivo deste estudo foi estabelecer os fatores determinantes dos distúrbios metabólicos que ocorrem em mulheres severamente obesas. Foi feito um estudo com 237 mulheres com obesidade (sobrepeso, obesidade, obesidade intratorácica, abdominal, intra-abdominal, visceral, central) severa (IMC > 35 kg/m²). A massa de gordura corporal total e a distribuição da gordura foram avaliadas pelo índice de massa corporal (IMC), relação cintura-quadril (R C/Q) e por absortometria (emissão dupla de raio X - DXA). Em 22 mulheres foram avaliadas na gordura subcutânea e na gordura visceral o tamanho das células de gordura e os marcadores de resistência à insulina (RI – insulina de jejum e o índice de avaliação do controle da insulina (HOMA)) estão correlacionados com a distribuição de gordura, enquanto os marcadores inflamatórios (proteína C reativa, fibrinogênio) estão correlacionados apenas com a massa gorda total. Foi observada uma associação da distribuição de gordura de forma androide (forma masculina – forma de maçã) e hipertrofia (crescimento em tamanho) dos adipócitos. A hipertrofia dos adipócitos da gordura visceral (sobrepeso, obesidade, obesidade intratorácica, abdominal, intra-abdominal, visceral, central) está leva à resistência à insulina e à hipertensão arterial sistêmica, enquanto que o tamanho das células do tecido adiposo subcutâneo está ligada apenas à hipertensão arterial sistêmica.
Com os resultados obtidos em um grupo grande de mulheres, ficou demonstrado que a distribuição da gordura e a obesidade severa definem as alterações metabólicas. Além disto, foram encontrados um conjunto de associações entre distribuição da gordura, síndrome metabólica (obesidade central, visceral, abdominal, intra-abdominal, dislipidemia, baixo bom-colesterol, diabetes mellitus tipo 2, hipertensão arterial sistêmica) e hipertrofia dos adipócitos.

Dr. João Santos Caio Jr
Endocrinologista - Neuroendocrinologista
CRM: 20611

Dra Henriqueta V.Caio
Endocrinologia - Medicina Interna
CRM 28930

Como saber mais:
1. A gordura visceral pode levar ao infarto do miocárdio?
http://drcaiojr.site.med.br/index.asp?PageName=Obesidade


2. O que é dislipidemia?
http://hipertensaoarterial2.blogspot.com/


3. Quais são as causas do aumento do nível de colesterol?
http://drcaiojr.site.med.br/index.asp?PageName=Colesterol


Referências Bibliográficas: 
Obesidade (2010) 18 5, 1026-1032. doi: 10.1038/oby.2009.349 Séverine Ledoux, Muriel Coupaye, Marie Essig, SimonMsika, Carine Roy, Isabelle Queguiner, ChristineClerici e Etienne Larger
1. Fonctionnelles Explorations, Hôpital Louis Mourier
(APHP), Colombes e faculté Xavier Bichat, Université
Paris , Paris, França
2. Service de néphrologie, CHU de Dupuytren, Limoges,
França
3. Service de Chirurgie, Hôpital Louis Mourier.








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