BAIXA ESTATURA DEVE SER ACOMPANHADA PRECOCEMENTE

OBESIDADE

28 de março de 2011

ENDOCRINOLOGIA – NEUROENDOCRINOLOGIA: PENSE EM GENÉTICA COMO ARMA CARREGADA E O MEIO AMBIENTE COMO RESPONSÁVEL POR PUXAR O GATILHO. SOBREPESO, OBESIDADE, OBESIDADE ABDOMINAL, VISCERAL, CENTRAL, É O GRANDE INDUTOR DO DIABETES MELLITUS TIPO 2, E SE NÓS REUNIRMOS ESTES DOIS FATORES, GENÉTICA E O MEIO AMBIENTE, .

NOSSA CHANCE É MUITO GRANDE DE DESENVOLVERMOS O DIABETES MELLITUS TIPO 2; POR OUTRO LADO, SE VOCÊ COLOCAR ESSA MESMA PESSOA EM UM AMBIENTE ONDE É DIFÍCIL GANHAR PESO, O DIABETES PODE NUNCA SE MANIFESTAR.


Em outras palavras, se você colocar uma pessoa que tem uma predisposição genética para o diabetes em um ambiente que promove o ganho de peso, seja ele o sobrepeso, obesidade, obesidade abdominal, visceral, central o paciente provavelmente irá se tornar diabético. por outro lado, se você colocar essa mesma pessoa em um ambiente onde é difícil ganhar o peso, sobrepeso, obesidade, obesidade abdominal, visceral, central, o diabetes pode nunca se manifestar. De todas as doenças que têm sido associadas com a obesidade, obesidade abdominal, visceral, central, não há provavelmente nenhuma outra doença que tem maior associação com o diabetesEm termos simples, contanto que alguém tenha  a predisposição genética (e muitos de nós possuímos), mais o peso que os paciente ganham, maiores as chances de se tornar um diabético tipo 2. Para explicar a relação entre obesidade e diabetes, é preciso primeiro entender como o ganho de peso humano ocorre. Uma das maneiras mais fáceis é pensarem em obesidade como o acúmulo de células de gordura que é vista como o ganho de gordura periférica. 
O ganho de gordura periférica refere-se à gordura subcutânea que é facilmente mensurável, fazendo um pinçamento da gordura sob a pele. Esta gordura é encontrada geralmente em torno do abdômen, coxas e braços, mas também pode ser encontrada em vários outros lugares, por via subcutânea ( por exemplo, o pescoço e costas). Gordura periférica é relativamente benigna em termos metabólicos, muito de seus efeitos deletérios são estruturais. Por exemplo, aumento da gordura periférica pode aumentar a carga sobre as articulações com o aumento do peso, dificultando a locomoção, exercícios e sobrecarga sobre as articulações de todo o corpo causando danos, independente da mudança dos contornos estéticos e uma enormidade de efeitos colaterais graves. O tipo de gordura que devemos focar, é a gordura causada por obesidade abdominal, visceral, central, que está profundamente arraigada no abdômen entre as vísceras e no tórax, e é encontrada ao redor ou, por vezes, nos órgãos do tórax, como pulmão, mediastino e coração. Difere da gordura periférica, na medida em que, não pode ser medida simplesmente pinçando ou beliscando a pele. Um exemplo de como essa gordura está associada a anormalidades cardiometabólicas é a presença de gordura omental (O omento é uma estrutura de grande quantidade de substâncias graxas (gorduras) que literalmente paira ao largo da média de seus dois pontos e drapeados sobre o intestino, dentro do abdômen) ao redor do intestino delgado e órgãos viscerais, como é o caso de "fígado gorduroso", ou esteatose hepática da doença também intra- fígado. Nos pacientes que têm o resultado elevado de testes de função hepática, com um nível de (alanina aminotransferase aproximadamente) um enzima específica dosada no sangue, referente ao fígado), 2 vezes o nível de (aspartato aminotransferase), outra enzima do fígado; estudos de imagem (por exemplo, tomografia computadorizada e ultra-sonografia abdominal) tipicamente mostram gordura extensa dentro do fígado. A gordura Central, obesidade abdominal, visceral,  também está associada com resistência à insulina e síndrome metabólica. Estes fatos são extremamente graves e de difícil terapêutica, pois ocorrem em diversos tipos de estadiamentos da obesidade, que nem mesmo a cirurgia bariátrica tem indicação.
Entretanto, a cada dia surgem novidades importantes focadas na terapêutica do problema grave da gordura Central, obesidade abdominal, visceral, que apesar de seu grande comprometimento metabólico. Estas terapêuticas têm ajudado a minorar ou até controlar este problema tão complexo quanto a síndrome metabólica.

Dr. João Santos Caio Jr. 
Endocrinologia – Neuroendocrinologia
CRM 20611

Dra. Henriqueta V. Caio 
                                                              Endocrinologia – Medicina Interna
                                                             CRM 28930

Como Saber Mais:
1. Se você colocar uma pessoa que tem uma predisposição genética para o diabetes em um ambiente que promove o ganho de peso poderá se tornar diabético?
http://obesidadecontrolada3.blogspot.com

2. Gordura periférica é relativamente benigna em termos metabólicos, muito de seus efeitos deletérios são estruturais?
http://gorduravisceral.blogspot.com/

3. Nos pacientes que têm o resultado elevado de testes de função hepática no sangue, pode ser esteatose ou gordura no fígado?
http://obesidadeinfantojuvenil.blogspot.com


AUTORIZADO O USO DOS DIREITOS AUTORAIS COM CITAÇÃO
DOS AUTORES PROSPECTIVOS ET REFERÊNCIA BIBLIOBRAFICA. 


Referências Bibliográficas:
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2. Ferreira eu MB Snijder, JW Twisk, et al. Central de massa gorda em relação a massa gorda e magra periféricos: oposto (negativo versus favorável) associações com rigidez arterial? O Crescimento de Amesterdã e do Estudo Longitudinal de Saúde. J Clin Endocrinol Metab. 2004;. 89:2632-2639
3. TS Burgert, Taksali SE, J Dziura, et al. níveis de alanina aminotransferase e fígado gordo da obesidade infantil: associações com a resistência à insulina, adiponectina e gordura visceral. J Clin Endocrinol Metab. 2006;. 91:4287-4294
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10. Lear SA, KH Humphries, S Kohli, Chockalingam A, Frohlich Birmingham, CL JJ. Acúmulo de tecido adiposo. 







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